quarta-feira, 13 de agosto de 2025

EFETIVIDADE DE INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA DE ATIVIDADE FÍSICA: protocolo de estudo avaliativo com método misto

 



Muito além da academia: saúde, convivência e qualidade de vida para todos

    As doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, são responsáveis por mais de 70% das mortes no mundo — e o sedentarismo é um dos grandes vilões. Uma forma eficaz de combater isso são os programas comunitários de atividade física, que oferecem exercícios, orientação sobre alimentação e momentos de lazer, tudo de forma gratuita e acessível. 

    No Brasil, o Programa Academia da Saúde é um exemplo, presente em várias cidades. No Rio de Janeiro, ele é conhecido como Academia Carioca. Esses programas não só ajudam a prevenir doenças, mas também melhoram o bem-estar, a autonomia e, para os idosos, fortalecem músculos e equilíbrio.

    Esta pesquisa está avaliando se o Academia Carioca realmente traz benefícios como aumento da prática de exercícios, redução do peso e melhor controle da pressão arterial. Sendo analisados dados de centenas de pessoas e também a opinião dos participantes para entender o impacto real na vida de cada um.

    Mais do que exercícios, essa é uma oportunidade de criar uma comunidade mais saudável e ativa.

    O estudo apresenta um modelo para avaliar a eficácia de programas comunitários de atividade física, como o Programa Academia da Saúde. Essa avaliação considera três dimensões principais:

  1. Político-institucional – inclui financiamento, integração com outros setores (educação, cultura, urbanismo, etc.) e participação da comunidade.

  2. Gestão do Programa – abrange planejamento, monitoramento, capacitação de profissionais e divulgação das ações.

  3. Promoção de vida saudável – envolve práticas corporais (exercícios, dança, caminhada), incentivo à alimentação saudável (hortas comunitárias, oficinas culinárias) e práticas integrativas (acupuntura, fitoterapia).

    O financiamento adequado, a integração com outras áreas e o envolvimento da população são vistos como essenciais para a sustentabilidade e o impacto positivo do programa.

    O modelo proposto ajuda a entender como e por que o programa funciona e pode ser adaptado para diferentes contextos. A pesquisa reforça que, além de promover saúde física, essas iniciativas fortalecem a saúde mental, a convivência social e o autocuidado.

    Quer conferir? Dá uma passada lá no nosso site e mergulha nessa leitura que vai deixar você cheio de inspiração para cuidar melhor da sua saúde e da galera ao seu redor! 👇

https://seer.unisc.br/index.php/ripsunisc/article/view/19212














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