sexta-feira, 13 de junho de 2025

Desidratação em pilotos militares

 


Desidratação em Pilotos Militares: Impactos e Cuidados Essenciais

Manter o corpo hidratado é vital para o bom funcionamento do organismo, especialmente para quem desempenha funções exigentes como os pilotos militares. Mas você sabia que muitos desses profissionais enfrentam sérios desafios para manter a hidratação durante os voos?

Como foi estudado?

Pesquisadores analisaram diversos estudos que investigaram a perda de líquidos em pilotos militares, tanto em voos reais quanto em simuladores. Eles focaram em pilotos avaliados antes, durante e após a atividade aérea, e descartaram estudos que não envolvessem diretamente o voo.

O que descobriram?

  • Perda de líquidos significativa: Os pilotos perdem, em média, entre 1% e 6,1% do peso corporal durante os voos, dependendo do tipo de aeronave e da duração do voo.

  • Pilotos de caça e helicópteros: Pilotos de caça perdem mais líquidos por hora de voo, apesar de seus voos serem mais curtos. Já os pilotos de helicópteros perdem mais líquido ao longo de voos mais longos.
  • Desidratação já no pré-voo: Muitos pilotos já começam o voo desidratados, muitas vezes por evitarem beber água para não precisar urinar durante o voo.

  • Impacto na performance cognitiva: A desidratação, mesmo leve, pode prejudicar a concentração espacial e o desempenho durante o voo — algo fundamental para a segurança do piloto e da missão.

  • Desidratação voluntária: Por vezes, pilotos evitam beber água intencionalmente, para evitar interrupções durante o voo. Essa prática aumenta o risco de desidratação e seus efeitos negativos.

  • Uso da bainha urinária: Pilotos que usam esse equipamento podem se hidratar melhor durante o voo, já que podem urinar sem interromper as atividades, reduzindo a desidratação voluntária.

Por que isso importa?

A desidratação pode não só afetar o desempenho cognitivo e físico, mas também reduzir a tolerância à força gravitacional, aumentando o risco de desmaios em pilotos de caça. Isso compromete a segurança da missão e a vida dos próprios pilotos.

O que falta?

Apesar da importância, ainda são poucos os estudos que investigam o tema profundamente. É essencial que mais pesquisas sejam feitas para desenvolver estratégias eficazes de hidratação, que possam ser aplicadas em diferentes tipos de voo e condições, garantindo o máximo desempenho e segurança dos aviadores.

A hidratação adequada é uma aliada fundamental para o sucesso das missões aéreas militares. Pilotos bem hidratados têm mais chance de manter a concentração, responder rapidamente e realizar suas funções com eficiência, mesmo sob condições extremas.

Quer saber mais sobre saúde ? Continue acompanhando nosso blog!

O artigo completo está disponível no link abaixo: 👇

https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19218






terça-feira, 10 de junho de 2025

Vibração do treino

 



Vibração no treino: força na medida certa para atletas

    A vibração é um movimento rápido que pode ajudar a fortalecer os músculos. Essa ideia começou na Rússia para ajudar astronautas a ficarem mais fortes no espaço. Hoje, essa vibração é usada no corpo todo para ajudar atletas a melhorarem a força. Quando o corpo recebe essas vibrações, os músculos são ativados e trabalham para se fortalecer. Isso ajuda os atletas a evitarem lesões, se recuperarem melhor e terem uma carreira mais longa no esporte. Apesar de já existirem muitos estudos sobre exercícios para melhorar a força, poucos pesquisam a vibração de corpo inteiro. Por isso, um grupo de cientistas juntou várias pesquisas para ver se essa vibração realmente ajuda atletas profissionais a ficarem mais fortes e a saltarem melhor. Eles estudaram atletas entre 18 e 50 anos que treinam regularmente, e descartaram quem estava doente ou parado há muito tempo.

    Os pesquisadores buscaram saber se a vibração no corpo todo ajuda a deixar os músculos mais fortes e o salto melhor. Para isso, eles olharam diversos estudos já realizados com atletas que usaram vibração e compararam com outros que fizeram exercícios normais. Eles escolheram só os estudos que mediram a força dos músculos e a altura do salto de um jeito bem certinho. De ínicio, foram encontrados cerca de 300 estudos, sendo utilizados apenas três. Três especialistas leram esses estudos para garantir que fossem confiáveis, e quando tiveram dúvidas, um quarto especialista ajudou a decidir. Assim, eles conseguiram analisar corretamente se a vibração é mesmo boa para ajudar os atletas.

    A partir de toda a revisão, foi descoberto que a vibração realmente ajuda a aumentar a força muscular dos atletas, especialmente quando usada junto com os treinos normais. Porém, não houve melhora na altura do salto. Os estudos analisados tinham algumas limitações, como poucos participantes e algumas falhas no jeito que foram feitos, por isso os resultados precisam ser confirmados com mais pesquisas melhores no futuro. Sobre o salto, o teste usado não conseguiu ativar totalmente os músculos da forma que a vibração poderia ajudar, o que pode explicar por que não houve melhora. Em resumo, a vibração no corpo todo é uma boa opção para ajudar os atletas a ficarem mais fortes, mas ainda não dá para dizer que ela melhora o salto. Por isso, a recomendação é de serem realizados mais estudos para entender melhor como usar essa técnica nos treinos.

👉 Quer saber mais detalhes sobre esse estudo?

O artigo completo está disponível no link abaixo: 👇


https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18558









sexta-feira, 6 de junho de 2025

Atividade física na pandemia

 

Atividade física na pandemia: quem parou, quem continuou e o que isso causou

    A COVID-19 mudou a rotina dos estudantes, que passaram a estudar de casa e ficar muito tempo sem se movimentar. Isso aumentou o sedentarismo, afetando a saúde física e mental, com problemas como sono ruim e estresse. O estudo analisou como a pandemia influenciou a prática de exercícios entre estudantes de vários países, destacando a importância de retomar a atividade física para melhorar o bem-estar geral.

    Com base nos achados, os resultados mostraram que:

✅ Alguns estudantes aumentaram a prática, outros diminuíram ou permaneceram inativos.
 Muitos relataram aumento do sedentarismo e queda na satisfação com a vida.
A inatividade física foi associada a maiores sintomas de depressão, ansiedade e estresse.
A pandemia agravou problemas de saúde física e mental, indicando a necessidade de políticas e ações institucionais para incentivar estilos de vida mais saudáveis nesse público. 

    A pandemia de COVID-19 aumentou a inatividade física e o sedentarismo entre estudantes universitários, embora alguns tenham mantido ou aumentado a atividade, apresentando menor risco de ansiedade, depressão e estresse. São necessárias pesquisas longitudinais para entender melhor esses efeitos e as causas. Instituições de ensino devem promover hábitos saudáveis por meio de educação, infraestrutura e programas que incentivem a prática regular de exercícios, ajudando no bem-estar dos estudantes durante e após o isolamento social.

    Entender como a pandemia afetou o corpo e a mente dos universitários é o primeiro passo para repensar o cuidado com a saúde no ensino superior — dentro e fora das salas de aula.

👉 Quer saber mais detalhes sobre esse estudo?

O artigo completo está disponível no link abaixo: 👇


https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18869





terça-feira, 3 de junho de 2025

Cesarianas em excesso

 


Cesarianas em excesso: o que está acontecendo com os partos em

Santa Cruz do Sul?

    A gestação é um momento único na vida da mulher e merece atenção especial. Por isso existe o pré-natal: um acompanhamento médico pensado para garantir saúde e segurança para mãe e bebê, além de preparar a gestante para o parto. O parto normal, sempre que possível, é o mais recomendado por ser um processo natural e com menos riscos de complicações. Apesar disso, o número de cesarianas no Brasil tem crescido muito — e isso preocupa médicos, profissionais de saúde e autoridades. Um estudo recente analisou o que está acontecendo em Santa Cruz do Sul (RS) e mostrou que, entre 2010 e 2019, quase 70% dos partos na cidade foram cesáreas, um número muito acima do ideal sugerido pela Organização Mundial da Saúde, que é de até 15%.

O estudo comparou os dados da cidade com os da região, do estado e do país. Em todos esses locais, os números são altos, mas Santa Cruz do Sul lidera. A pesquisa investigou vários fatores que podem influenciar essa escolha, como a idade da mãe, escolaridade, número de consultas de pré-natal, peso do bebê e até a cor da pele da gestante.

Algumas descobertas chamam atenção:

  • Quanto mais consultas de pré-natal, mais cesáreas: o que deveria ser um momento de incentivo ao parto normal, muitas vezes acaba sendo direcionado para a cesárea.

  • Gestantes com maior escolaridade e idade também fazem mais cesarianas.

  • Gestantes brancas e com melhores condições socioeconômicas têm mais chances de fazer cesariana.

  • Muitas cesáreas são feitas mesmo em casos sem necessidade médica, aumentando os riscos para mães e bebês.

É importante lembrar que a cesariana é um procedimento seguro e pode salvar vidas quando realmente necessário. O problema está na sua realização em excesso e sem necessidade, o que pode causar mais complicações, como dificuldades na amamentação, recuperação mais lenta, e problemas em gestações futuras.

Os achados desse estudo poderão servir de base de informações para gestores e comunidade científica analisarem e discutirem com os profissionais envolvidos, o porquê dessa alta taxa de cesarianas no município analisado. Além disso, sugerir uma análise e incorporação de novas possibilidades no atendimento às gestantes, tais como inclusão de analgesia para o trabalho de parto, discutir detalhadamente esse assunto durante o pré-natal, conduzir treinamento de equipes obstétricas bem articuladas com a importância de estimular o parto normal. O estudo também salienta que é hora de repensar a forma como o pré-natal e os partos estão sendo conduzidos, e reforça a importância do diálogo entre profissionais de saúde e gestantes. A decisão sobre o tipo de parto deve ser feita com base na saúde da mãe e do bebê, não por conveniência ou rotina.

👉 Quer saber mais detalhes sobre esse estudo?

O artigo completo está disponível no link abaixo: 👇

https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19095








quinta-feira, 29 de maio de 2025

PET Saúde - Gestão

 


    Você sabia que estudantes universitários podem fazer a diferença no sistema público de saúde? Em Santa Cruz do Sul (RS), um projeto uniu universidade, profissionais da saúde e a gestão municipal para melhorar a qualidade do atendimento nas unidades básicas de saúde – e os resultados foram incríveis!   

    A consolidação e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) são caracterizados por medidas que visam, além da atenção em saúde, à reorientação do ensino e do trabalho na área da saúde. Apoiado nisso, este estudo retratou o desenvolvimento de um importante  projeto que aconteceu em Santa Cruz do Sul, através de uma parceria entre a Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), e a Prefeitura. Estudantes da área da saúde participaram do programa PET-Saúde, buscando melhorar o serviço de saúde da cidade, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS) — que é o primeiro lugar onde as pessoas procuram atendimento no SUS. 
    O foco principal foi unir ensino, serviços de saúde e a comunidade, ajudando os estudantes a aprender na prática, ao mesmo tempo que contribuem com melhorias reais para o SUS. Entre agosto de 2022 e julho de 2023, estudantes de cursos como Psicologia, Odontologia, Fisioterapia, Nutrição e Biomedicina participaram ativamente da rotina das unidades de saúde da cidade, ajudando a acompanhar e melhorar os indicadores do programa Previne BrasilEsses indicadores são metas utilizadas pelo governo para medir se as unidades de saúde estão atendendo bem a população, especialmente em áreas como pré-natal, vacinação, prevenção de doenças crônicas e saúde da mulher.
    Os estudantes, orientados por professores e profissionais de saúde, acompanharam os dados dessas unidades semanalmente, ajudando os profissionais a manter tudo atualizado. Eles também criaram materiais explicativos, como cartilhas e imagens educativas, para ajudar os trabalhadores da saúde a entender melhor como preencher os dados corretamente, assim como, ajudaram a identificar falhas e sugeriram melhorias na rotina das unidades.
    Como resultado desse trabalho coletivo, o município conseguiu melhorar seus indicadores e garantir mais recursos financeiros do governo federal. E mais do que isso: os estudantes tiveram uma vivência prática sobre como funciona a gestão da saúde pública, algo essencial para a formação de profissionais mais preparados e comprometidos.   
    Esse trabalho mostrou que quando universidade e serviços de saúde andam juntos, todo mundo ganha — os estudantes, os profissionais e, principalmente, a população, reafirmando que a promoção da saúde vai muito além do atendimento individual: envolve organização, informação de qualidade, trabalho em equipe e educação. 

👉 Quer saber mais detalhes sobre essa experiência?
O artigo completo, que relata todas as etapas do projeto, os desafios enfrentados e os resultados alcançados, está disponível no link abaixo:
👇

















quinta-feira, 15 de maio de 2025

Equipe editorial

 




Apresentamos a nova equipe editoral da Revista Interdisciplinar em Promoção da Saúde (RIPS) 

A RIPS, periódico dedicado à promoção da saúde e à disseminação de conhecimentos científicos em suas diversas dimensões sociais, ambientais e culturais, tem o prazer de apresentar sua equipe editorial 💜.

Atualmente a editora-chefe é a Profa. Dra. Éboni Marília Reuter. Composta por docentes, mestrandos, doutorandos e uma bolsista da graduação, a equipe reflete o compromisso da revista com a excelência científica e com a formação contínua de novos pesquisadores, além de fortalecer o compromisso da revista com a excelência científica, a diversidade de olhares e a ampliação do diálogo com a comunidade acadêmica 💪.

Esses profissionais trazem expertises diversas que enriquecem ainda mais os processos de avaliação e diálogo com autores e pareceristas.

A equipe convida autores(as), revisores(as) e leitores(as) a conhecerem as próximas edições e a contribuírem com artigos, relatos e experiências que possam enriquecer o campo da saúde em suas múltiplas dimensões.


Para saber mais sobre a RIPS, acesse 👇


https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/about/contact













segunda-feira, 28 de abril de 2025

RIPS marca presença na ABEC Meeting 2024, em São Paulo


A Nathália Quaiatto Félix, integrante do corpo editorial da Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde (RIPS), participou da ABEC Meeting 2024, realizada entre os dias 5 e 7 de novembro em São Paulo. O evento reuniu editores e membros dos corpos editoriais de periódicos científicos de todo o Brasil, promovendo debates sobre tendências, inovações e desafios no campo das publicações científicas.

Durante o encontro, Nathália apresentou o trabalho intitulado: "Uso da Inteligência Artificial
em publicações de periódicos brasileiros da área da saúde: análise cienciométrica", submetido
pela equipe da RIPS. O estudo abordou a aplicação de ferramentas de IA em periódicos
acadêmicos e destacou seu impacto na área da saúde.

Além da RIPS, a RECI (Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção), ambas vinculadas
ao Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde (PPGPS) da Universidade de Santa
Cruz do Sul (UNISC), também participou do evento, reafirmando o compromisso da
instituição com a excelência na pesquisa científica.

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Desidratação em pilotos militares

  Desidratação em Pilotos Militares: Impactos e Cuidados Essenciais Manter o corpo hidratado é vital para o bom funcionamento do organismo, ...