Os remédios fazem parte da nossa vida: aliviam dores, tratam doenças e ajudam no bem-estar. Mas quando usados de forma incorreta ou em excesso, podem se tornar perigosos. Foi exatamente isso que um estudo realizado em um hospital de ensino no interior do Rio Grande do Sul revelou: o número de intoxicações por medicamentos cresceu de forma preocupante entre 2020 e 2022, todas associadas a tentativas de suicídio.
156 casos foram registrados em três anos, todos envolvendo pessoas com 15 anos ou mais.
Houve um crescimento ano a ano: 33 casos em 2020, 44 em 2021 e 79 em 2022.
A maioria dos casos (77,6%) foi em mulheres, especialmente na faixa etária de 20 a 59 anos.
A ingestão de remédios foi o método mais usado nas tentativas de suicídio, muitas vezes sem associação com álcool ou automutilação.
Os medicamentos mais encontrados foram:
Clonazepam (29%) – um ansiolítico bastante prescrito.
Paracetamol (17%) – comum no dia a dia como analgésico.
Fluoxetina (13%) – antidepressivo.
Carbonato de lítio (12%) – usado em transtornos psiquiátricos.
156 casos foram registrados em três anos, todos envolvendo pessoas com 15 anos ou mais.
Houve um crescimento ano a ano: 33 casos em 2020, 44 em 2021 e 79 em 2022.
A maioria dos casos (77,6%) foi em mulheres, especialmente na faixa etária de 20 a 59 anos.
A ingestão de remédios foi o método mais usado nas tentativas de suicídio, muitas vezes sem associação com álcool ou automutilação.
Os medicamentos mais encontrados foram:
Clonazepam (29%) – um ansiolítico bastante prescrito.
Paracetamol (17%) – comum no dia a dia como analgésico.
Fluoxetina (13%) – antidepressivo.
Carbonato de lítio (12%) – usado em transtornos psiquiátricos.
Os números deixam claro que existe um problema sério de saúde pública envolvendo o uso de medicamentos e a saúde mental. O fácil acesso a remédios, a automedicação e a falta de acompanhamento adequado aumentam os riscos. Além disso, o fato de tantas notificações envolverem mulheres aponta para questões sociais e psicológicas que precisam ser olhadas com atenção.
Caminhos para a prevenção:
Educação em saúde: alertar a população sobre os riscos do uso incorreto de medicamentos.
Atuação do farmacêutico: orientar pacientes, acompanhar tratamentos e promover o uso racional dos remédios.
Melhoria das notificações: fichas bem preenchidas ajudam a traçar um retrato mais realista e planejar políticas públicas.
Apoio psicológico e social: investir em serviços que acolham e acompanhem pessoas em sofrimento.
Educação em saúde: alertar a população sobre os riscos do uso incorreto de medicamentos.
Atuação do farmacêutico: orientar pacientes, acompanhar tratamentos e promover o uso racional dos remédios.
Melhoria das notificações: fichas bem preenchidas ajudam a traçar um retrato mais realista e planejar políticas públicas.
Apoio psicológico e social: investir em serviços que acolham e acompanhem pessoas em sofrimento.
👉 Quer saber mais detalhes sobre esse estudo?
O artigo completo está disponível no link abaixo: 👇
https://seer.unisc.br/index.php/ripsunisc/article/view/19130